sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ricardo Noblat



A Internet é sensacional mesmo, o Twitter então nem se fala. Foi através desta ferramenta que eu pude conhecer o incrível jornalista Ricardo Noblat. Primeiro pedi um e-mail para enviar uma dúvida, ele prontamente me mandou. Quando estava com as perguntas prontas para a entrevista, mandei o e-mail e perguntei se ele podia contribuir com um trabalho da universidade. Nada de resposta durante alguns dias, quando de repente, ele responde dizendo que simplesmente vem à São Paulo e pergunta se eu não gostaria de gravar a entrevista, pois via e-mail ele resumiria muito as respostas.Para os leigos isso é sem importância alguma, mas para nós estudantes do 1º semestre de jornalismo, que utilizamos o livro dele nas aulas, ouvimos muito sobre ele e seu trabalho da nossa professora Drª Fabia Dejavite; é de fundamental importância.

A entrevista era sobre o Blog do Noblat na página do jornal o Globo e como ele utiliza o Twitter. No dia 7 de maio às 12:00h estávamos no hotel Maksoud Plaza. Todas nós: Tais, Rebeca, Tábata Wendy e Rejane, sentadas na sala de espera. O nervosismo era grande e só piorou quando avistamos ele saindo do elevador. Quando nos vê ele diz, "são vocês!".


Conversamos um pouco antes de começar a filmar, ele perguntou coisas sobre o Twitter e eu muito envergonhada e nervosa respondia na medida do possível. Pedi desculpa para eventuais erros e expliquei que estávamos no primeiro semestre, ele incrivelmente simpático disse que isso não importava em nada. Deixamos ele a par de como era a universidade de hoje, o ensino, os professores, etc. Ele nos disse que o mundo mudou muito e as redações de jornais estão mais comportadas, sem a famosa gritaria.


Ficamos surpreendidas com a aula que tivemos, descobrimos que quase nada que aprendemos é utilizado na prática. Jornalistas são preguiçosos e quem quiser sobressair deve ler muito e envelhecer. A quedo do diploma não muda em nada nosso trabalho, agora quem quiser ser um bom profíssional deve fazer por merecer e mostrar a que veio, já que a concorrência é grande.


Foram quarenta minutos de entrevista, podiam ter sido dez, valeria a pena da mesma maneira. Nunca pensei que eu conseguiria tanto em alguns meses de estudos. Ver alguém que eu se quer sabia que existia e descobrir que é um gênio através do livro dele, é muito bom. Entrevistar essa pessoa e usar as palavras dele em um trabalho de Jornalismo Digital, não da para explicar. Ser chamada de "puxa saco" pela sala, vale totalmente a pena!




Tais Souza

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